quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
In Libris
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
(Vinicius de Moraes)
terça-feira, 21 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
A Febre das Sabrinas #1
Que também é a febre das Melissas.
Com laçinhos, fitinhas, brancas, pretas, venham elas que não somos esquisitas!
Este tipo de calçado é uma excelente alternativa a quem quer estar confortável, não gosta de usar ténis mas também não quer usar sandálias.
Na imagem estão sabrinas da Melissa, Zara e Killah (só as azuis com pérolas brancas é que são de uma marca desconhecida).
Quem não gosta deste tipo de calçado?
quarta-feira, 15 de junho de 2011
In Libris
Rasga esses versos que eu te fiz, amor!
Deita-os ao nada, ao pó, ao esquecimento,
Que a cinza os cubra, que os arraste o vento,
Que a tempestade os leve aonde for!
Rasga-os na mente, se os souberes de cor,
Que volte ao nada o nada de um momento!
Julguei-me grande pelo sentimento,
E pelo orgulho ainda sou maior!...
Tanto verso já disse o que eu sonhei!
Tantos penaram já o que eu penei!
Asas que passam, todo o mundo as sente...
Rasgas os meus versos... Pobre endoidecida!
Como se um grande amor cá nesta vida
Não fosse o mesmo amor de toda a gente!...
Deita-os ao nada, ao pó, ao esquecimento,
Que a cinza os cubra, que os arraste o vento,
Que a tempestade os leve aonde for!
Rasga-os na mente, se os souberes de cor,
Que volte ao nada o nada de um momento!
Julguei-me grande pelo sentimento,
E pelo orgulho ainda sou maior!...
Tanto verso já disse o que eu sonhei!
Tantos penaram já o que eu penei!
Asas que passam, todo o mundo as sente...
Rasgas os meus versos... Pobre endoidecida!
Como se um grande amor cá nesta vida
Não fosse o mesmo amor de toda a gente!...
(Florbela Espanca)
terça-feira, 14 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
In Libris
http://19miracles.tumblr.com/archive
De que me rio eu?... Eu rio horas e horas
só para me esquecer, para me não sentir.
Eu rio a olhar o mar, as noites e as auroras;
passo a vida febril inquietantemente a rir.
Eu rio porque tenho medo, um terror vago
de me sentir a sós e de me interrogar;
rio pra não ouvir a voz do mar pressago
nem a das coisas mudas a chorar.
Rio pra não ouvir a voz que grita dentro de mim
o mistério de tudo o que me cerca
e a dor de não saber porque vivo assim.
De que me rio eu?... Eu rio horas e horas
só para me esquecer, para me não sentir.
Eu rio a olhar o mar, as noites e as auroras;
passo a vida febril inquietantemente a rir.
Eu rio porque tenho medo, um terror vago
de me sentir a sós e de me interrogar;
rio pra não ouvir a voz do mar pressago
nem a das coisas mudas a chorar.
Rio pra não ouvir a voz que grita dentro de mim
o mistério de tudo o que me cerca
e a dor de não saber porque vivo assim.
(António Patricio)
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