Chanel
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
In Libris
Palavras de veludo embrulhadas em laçarotes acetinados.
Frases de seda a fluir nas folhas de cetim
Textos rendados e rendidos
Rendam-se, leitores, à nobreza
Tecida pelas palavras.
(Cati)
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
In Libris
Explicação da Eternidade
devagar, o tempo transforma tudo em tempo.
o ódio transforma-se em tempo, o amor
transforma-se em tempo, a dor transforma-se
em tempo.
os assuntos que julgámos mais profundos,
mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis,
transformam-se devagar em tempo.
por si só, o tempo não é nada.
a idade de nada é nada.
a eternidade não existe.
no entanto, a eternidade existe.
os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos.
os instantes do teu sorriso eram eternos.
os instantes do teu corpo de luz eram eternos.
foste eterna até ao fim.
o ódio transforma-se em tempo, o amor
transforma-se em tempo, a dor transforma-se
em tempo.
os assuntos que julgámos mais profundos,
mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis,
transformam-se devagar em tempo.
por si só, o tempo não é nada.
a idade de nada é nada.
a eternidade não existe.
no entanto, a eternidade existe.
os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos.
os instantes do teu sorriso eram eternos.
os instantes do teu corpo de luz eram eternos.
foste eterna até ao fim.
(José Luís Peixoto)
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
In Libris
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
(António Ramos Rosa)
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
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